Venda de campos terrestres pela Petrobras ainda não foi protocolada na ANP

Anunciada no último dia 25 de abril pela Petrobras, a venda de 34 campos terrestres no Rio Grande do Norte para a empresa potiguar E&P S.A., subsidiária da Petrorecôncavo S.A, ainda não foi protocolada na
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O fechamento da cessão dos campos depende de aprovação da ANP e também do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para ser concretizado.
Nesta segunda-feira (06), a ANP informou ao PORTAL DO OESTE que “até o presente momento, não foram protocolados na ANP pedidos de cessão para os campos referidos”.
O valor total da transação é de US$ 384,2 milhões a serem pagos em três parcelas: i) US$ 28,8 milhões pagos no dia 25 de abril; ii) US$ 293,9 milhões na data de fechamento, sem considerar os ajustes devidos; e iii) US$ 61,5 milhões como earn-out vinculado à aprovação, pela ANP, da extensão do prazo contratual de 10 das 34 concessões objeto da transação.
A Petrorecôncavo S.A, que apresentou a segunda melhor oferta do processo competitivo, foi selecionada após a desclassificação da empresa 3R Petroleum, que ofereceu US$ 453,1 milhões, US$ 68,9 milhões a mais que a
Petrorecôncavo S.A.

Hoje, em visita à governadora Fátima Bezerra, o administrador e presidente da Petrorecôncavo S.A, Marcelo Campos Magalhães, disse que serão investidos 150 milhões de dólares nos próximos cinco anos, mesmo período em que pretende duplicar a produção de petróleo nos campos adquirido, que atualmente produz de 6 a 8 mil barris por dia.
A previsão é que a empresa inicie as atividades no Rio Grande do Norte em outubro, com sede em Mossoró e geração de 200 empregos diretos, nas bases de produção, além dos funcionários que atuarão no setor administrativo.
Fotos: Elisa Elsie