Greve contra a Reforma da Previdência e em defesa da educação será realizada sexta

Dando continuidade a agenda de lutas contra a Reforma da Previdência e em defesa da educação pública, a Central Única dos Trabalhadores chega finalmente à Greve Geral de 14 de junho da Classe trabalhadora.
Depois de mobilizações em abril, e nos dias 15 e 30 de maio, que levaram milhares de pessoas em todo o país a pararem as atividades nos postos de trabalho e irem às ruas, a Greve Geral do dia 14 promete ser ainda maior e mobilizar todas as categorias, desde rodoviários, ferroviários, professores, estudantes, petroleiros e outros setores.
O objetivo da parada nacional é barrar a Proposta da Reforma da Previdência (PEC 06/2019) que vem sendo vendida como única saída para o rombo previdenciário, mas o que as propagandas do governo não divulgam são quais as grandes empresas devedoras, como Itaú Unibanco, que tem uma dívida de quase 500 milhões de reais à previdência, e como a JBS, com 22 milhões de dívida.
Pesquisa do Instituto Datafolha, de abril, aponta que 51% dos brasileiros são contra a proposta de Emenda à Constituição nº 6 apresentada pelo atual presidente. Nos últimos anos, apesar da insistência dos governos Michel Temer e Bolsonaro para aprovar mudanças na aposentadoria, as mobilizações de trabalhadores têm resistido as alterações. Um exemplo é a Greve Geral de 2017, que impediu que o texto de Temer fosse à votação.
Os atos da Greve Geral acontecem não só em Natal, mas em outras regiões do estado, como Mossoró, Pau dos Ferros, Santa Cruz, João Câmara, Caicó e Assu.