Investidor promete América com maior orçamento da Série C
Foto: Divulgação/Azuris
Depois de mapear o mercado brasileiro e estudar individualmente 15 clubes de futebol, a Hype S/A chegou à conclusão de que a melhor opção para investimento estava em Natal, no América-RN. Poucas dívidas e muitos torcedores foram dois fatores relevantes nessa escolha.
O acordo com a associação foi anunciado dias atrás, com o aviso de que os investidores que comandam a empresa pretendem aportar até R$ 174 milhões em cinco anos. Cabe aos conselheiros decidirem se topam vender 90% da SAF que administrará o futebol alvirrubro.
Pedro Weber é um dos principais personagens do negócio. Por um lado, o economista representa os interesses dos investidores, famílias abastadas de Rio de Janeiro e São Paulo. Por outro, caso a operação seja concretizada, ele se envolverá na gestão e será CEO da SAF.
Metas esportivas são razoavelmente ambiciosas, e para tanto também são as financeiras. A proposta prevê que o clube tenha o maior orçamento da Série C. Caso suba para a segunda divisão, o contrato impõe que a folha salarial esteja entre as quatro maiores.
Muito além dos valores, estão questões como governança e estratégia. Por que o América-RN foi escolhido por esses investidores? Como funcionariam seus Conselhos de Administração e Fiscal? Qual seria o papel da associação civil depois da venda?
Weber responde a essas e outras perguntas em entrevista ao podcast Dinheiro em Jogo. Ele conta, inclusive, quem são as outras pessoas envolvidas na negociação. Martin Carvalho, filho do ex-dirigente colorado Fernando Carvalho, e Vítor Arteiro são seus sócios e participarão da administração do clube. XP Investimentos e Matix Capital assessoram no processo de venda.